A medicina avança a passos largos, sobretudo no que diz respeito aos métodos diagnósticos.

Um desses avanços é a elastografia, um tipo de exame de imagem relativamente novo, mas já amplamente utilizado por sua eficácia e segurança.

Neste post, vamos desbravar esse mundo, explicando o que é, os tipos disponíveis e quando esse exame pode ser necessário, bem como os preparativos para sua realização.

O que é o exame de elastografia?

A elastografia é uma técnica inovadora utilizada para medir a elasticidade (ou rigidez) dos tecidos do corpo, principalmente para avaliar órgãos como o fígado.

Esse exame ajuda a identificar alterações que possam sugerir doenças sem a necessidade de procedimentos invasivos.

Um fato curioso é que a técnica foi inspirada na prática comum de médicos palpando áreas do corpo durante exames físicos para detectar anormalidades.

Quais os tipos de elastografia?

Existem diferentes tipos de elastografia que podem ser utilizados dependendo da área a ser examinada e do objetivo do diagnóstico. Os principais são:

  • Elastografia Ultrassônica: Utiliza ondas de ultrassom para criar imagens da rigidez dos tecidos.
  • Elastografia por Ressonância Magnética (ERM): Combinada com a ressonância magnética, oferece uma imagem mais detalhada e pode ser usada em várias partes do corpo.

Cada método tem suas particularidades e indicações, e a escolha por um ou outro dependerá da avaliação do médico especialista.

Quando fazer elastografia?

A elastografia é frequentemente indicada para detectar e monitorar doenças hepáticas, como a cirrose, pois estas costumam alterar a rigidez do fígado antes de outros sintomas surgirem.

Também pode ser útil em outras condições, como fibrose de órgãos ou até mesmo doenças da tireoide.

O encaminhamento para esse exame normalmente ocorre após uma consulta médica, na qual o profissional suspeita de alguma condição que altere a textura dos tecidos.

Qual o preparo para elastografia hepática ultrassônica?

O preparo para uma elastografia hepática ultrassônica geralmente envolve algumas medidas simples, como:

  • Jejum de algumas horas antes do exame para evitar que gases intestinais interfiram nas imagens;
  • Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e alimentos gordurosos nos dias que antecedem o exame;
  • Comunicar ao médico sobre os medicamentos em uso, pois alguns podem necessitar de ajuste ou interrupção temporária.

Este tipo de exame não costuma causar desconforto e não possui efeitos colaterais significativos, sendo considerado seguro para a maioria dos pacientes.

Como pudemos perceber, a elastografia é mais uma ferramenta valiosa no arsenal da medicina moderna, ampliando nossa capacidade de diagnosticar e tratar doenças de maneira não invasiva e eficiente.

Sua aplicação e indicações cada vez maiores só reforçam o quanto a tecnologia tem sido uma aliada na busca pela saúde e pelo bem-estar.

Nós esperamos que este artigo tenha esclarecido suas dúvidas sobre o exame de elastografia e que ele tenha demonstrado o quão valioso esse procedimento pode ser.

Lembre-se de consultar sempre um médico de confiança para obter orientações específicas relativas à sua saúde.

Caso você tenha mais perguntas sobre a elastografia ou outras tecnologias diagnósticas, não hesite em nos contatar.

Estamos aqui para ser sua fonte de informações confiável e acessível no campo da saúde.